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RESPOSTA:
A Torá nos
relata que quando nossos ancestrais partiram do Egito há mais de
3.000 anos, saíram com tamanha pressa que a massa preparada para
o pão não teve tempo de crescer: "Eles assaram a massa
que levaram do Egito em matsot – pão ázimo –
pois foram expulsos do Egito… e não tinham outras provisões
com eles."
"
Num ato da mais absoluta fé, nossos antepassados marcharam para
o deserto sem outros mantimentos, confiando que o Todo Poderoso forneceria
o sustento para toda a nação. Desta forma, a cada Pêssach
renovamos nossa fé em D’us retirando todo chamêts de
nossa casa e comendo somente matsá e outros alimentos não
levedados.
O nome bíblico para Pêssach é Chag Hamatsot –
A Festa das Matsot – devido ao importante papel que as matsot desempenham
durante o Sêder das primeiras duas noites da Festa, bem como nos
dias subseqüentes.
Matsá Shemurá (literalmente "guardada") é
feita de trigo que foi estritamente protegido de qualquer contato com
a água, do momento da colheita até a hora de assar. O contato
com a água poderia causar fermentação, desqualificando
assim seu uso para Pêssach.
Nas matsot comuns, o trigo é protegido somente entre o tempo de
moagem e assamento. As matsot shemurot são redondas e assadas inteiramente
à mão, como têm sido nos últimos 3.000 anos.
Tradicionalmente, quando as famílias se reúnem para as noites
do Sêder, as três matsot utilizadas na travessa do Sêder
são Matsot Shemurot.
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