Magia  
     
  Opinião judaica 
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Muitos de meus amigos, eu inclusive, já assistimos filmes sobre magia negra e outros recursos sobrenaturais que parecem realmente interferir na vida das pessoas. Isto acontece? Qual é a posição judaica sobre este assunto?

     
 

RESPOSTA:

D’us é a Força. Ele é Um, mas para nos dar livre arbítrio, Ele criou dois: Luz e Trevas. Ambas vêm d'Ele, mas apenas uma é Sua vontade.

A escuridão não existe. É apenas a ausência de Luz. Nestes lugares escuros a escuridão pode ser domada para criar aquilo que se convencionou chamar de magia negra.

A mágica popular (que é meramente uma ilusão), e especialmente a magia negra (que é pra valer), embaça a linha entre realidade e o impossível, nublando o escopo do domínio humano sobre a natureza e terminando por colocar D’us para fora do quadro. Você pode até perguntar a David Copperfield – se ele for sincero, dirá que apenas parece que ele está voando. É uma ilusão convincente, mas frágil.

Para não se tornar vítima magia negra existem alguns ingredientes:

1 – Seja correto
A Torá declara: "Seja correto com D’us" (Devarim 18:13), o que significa: magia negra faz você incorreto para com D’us. Encher sua vida com a busca do controle do universo, tentando por meios sobrenaturais abalar as fronteiras da física, fazer experiências com o ocultismo e o extra-sensorial é incorreto. Desculpe, Harry Potter.

2 – Não queira ser D’us
Se Ele desejasse que soubéssemos o futuro, seríamos todos videntes. Se Ele desejasse que falássemos com os mortos, os mortos falariam normalmente. D’us é melhor como D’us do que nós, portanto confie em D’us. Deixe para lá. Deixe o futuro e o universo nas mãos d'Ele.

3 – Não pratique magia negra
O principal nisso tudo é simples: não pratique magia negra. Qualquer coisa que se constitua de autêntica magia negra, a Torá desaprova. Isso inclui bruxaria, sessão espírita, necromancia e tudo que se refere a ocultismo. É importante destacar que a maioria dessas coisas não é real – especialmente sessões espíritas, cartas de tarô e bolas de cristal. No entanto, é melhor evitá-las, porque às vezes elas se tornam reais. São capazes de transformar você em algo "irreal"; torná-lo dependente de recursos alheios como instrumentos para orientar sua vida. Dispense o fantástico e se concentre em coisas palpáveis como o estudo da Torá e suas boas ações neste mundo. Isto pode fazer toda a diferença e garantirá uma bússola infalível apontando para o caminho certo.

 
     
 

 

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