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RESPOSTA:
Israel retirou-se completamente da Faixa de Gaza em 2005, desalojando
milhares de seus próprios cidadãos para manter as fronteiras
de Gaza internacionalmente reconhecidas. Os palestinos não têm
mais alegações territoriais contra Israel em Gaza. Porém
em vez de trabalhar para melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos,
o Hamas se concentrou em melhorar o alcance e a precisão dos mísseis
e morteiros Kassam e em aumentar o número de armas. Os foguetes
palestinos, portanto, somente podem ser vistos como agressão sem
base moral contra Israel.
Os palestinos atiraram mais de 6.000 foguetes e morteiros contra Israel
desde a retirada israelense – todos sem provocação.
O ataque de foguetes continuou até durante os seis meses de “calmaria”
na Faixa de Gaza que terminou na última sexta-feira. Desde então,
o Hamas aumentou significativamente o ataque com foguetes, lançando
170 foguetes em oito dias, uma média de mais de 20 foguetes por
dia.
Nenhum país neste mundo permitiria esse tipo de ataque contra seus
cidadãos. Como declarou o presidente eleito Barack Obama durante
sua visita à cidade de Sderot, atacada cinco meses atrás:
“Se alguém estivesse enviando foguetes contra minha casa
onde minhas duas filhas dormem à noite, eu faria tudo para deter
issso, e esperaria que Israel fizesse o mesmo.”
Israel nunca ataca civis. A morte de civis inocentes é lamentável
sob quaisquer circunstâncias e todo esforço é feito
no sentido de evitar vítimas civis. Este imperativo deve ser equilibrado
com a necessidade de proteger os civis israelenses, que sofrem com os
contínuos ataques de Gaza. Porém quando os palestinos atiram
foguetes Kassam indiscriminadamente contra território israelense,
Israel lança ataques dirigidos à infraestrutura do Hamas.
Antes de lançar qualquer ataque em grande escala, Israel passou
muitos meses identificando as fortalezas do Hamas e instalações
de treinamento. A Força Aérea Israelense também conseguiu
atingir alvos “secretos” como lançadores subterrâneos
de mísseis e armadilhas – um testemunho do grande esforço
de Israel para assegurar que os ataques aéreos enfraqueçam
o Hamas sem ferir palestinos inocentes.
Israel não deseja uma crise humanitária, e o Hamas é
a causa de sofrimento e desgosto da população local.
Infelizmente, o Hamas jamais demonstrou o mesmo nível de preocupação
pelos civis israelenses ou palestinos. Por um lado, o Hamas tem atirado
milhares de mísseis contra o território israelense, matando
e ferindo centenas de pessoas.
Por outro lado, em vez de buscar o bem-estar dos palestinos sob seu controle
em Gaza, o Hamas tem explorado sua população civil –
e a relutância de Israel em provocar vítimas civis –
colocando não-combatentes nas áreas circunvizinhas passíveis
de serem atingidas por Israel. O Hamas coloca mulheres e crianças
nos tetos dos edifícios que abrigam atividade terrorista numa tentativa
de impedir ataques aéreos; envia civis à linha de fogo;
trabalha a partir de escolas e mesquitas; lança foguetes a partir
de movimentados centros populares; e envia mães palestinas para
assassinar crianças israelenses em ataques suicidas.
Além disso, muitos dos túneis ocultos do Hamas estão
sob as casas de civis palestinos.Este uso cínico de escudos humanos
é ilegal sob a lei internacional e é a causa de muitas mortes
desnecessárias de palestinos. Portanto, a responsabilidade pelas
vítimas civis palestinas recai sobre o Hamas, não sobre
Israel.
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