|
RESPOSTA:
Por Aron Moss – Sydney, Australia
Em épocas como esta, cada um de nós torna-se um embaixador
de Israel. Mesmo que você não concorde com tudo que Israel
faz, qualquer pessoa decente deve frisar o direito de Israel de agir em
auto-defesa.
Podemos deixar as questões militares e políticas para os
especialistas, mas devemos estar todos bem esclarecidos sobre questões
morais levantadas nesta Guerra. Vejamos algumas das questões mais
comuns que são feitas neste conflito;
Pergunta:
Como Israel pode justificar a matança de civis se o alvo é
atingir o Hamas?
Resposta:
A morte de inocentes é uma tragédia inevitável em
uma Guerra. Nossos corações lamentam todos inocentes mortos
em meio a esta batalha. O fato mais triste e lamentável é
que o povo palestino está sendo feito refém pelo Hamas.
Da mesma forma que está claro que qualquer dano e agressão
que for infringido ao soldado Gilad Shalit o Hamas será o único
responsável por isto, também são culpados pela morte
de palestinos inocentes por trás dos quais tentam se esconder.
Membros de uma nação que está sendo feita refém
ao ser usada por terroristas como escudo humano é vítima
dos terroristas, e não do exército israelense, que não
busca como alvo pessoas inocentes.
Pergunta:
Isral não estaria dando uma resposta desproporcional?
Resposta:
Se Israel estivessse buscando uma revanche, então talvez a questão
“desproporcional” se aplicasse neste caso. Mas Israel está
promovendo uma guerra defensiva. Em uma guerra, você não
mede a resposta ao inimigo pelo que fizeram a você no passado, mas
pelo o que é necessário fazer para que parem de atacá-lo.
Israel precisa destruir o arsenal que fornece capacidade ao Hamas de continuar
atacando, jogando seus foguetes constantemente sobre cidades israelenses,
contra alvos civis. A ofensiva de Israel é uma resposta proporcional
hoje e no futuro a todos que a atacarem.
Pergunta:
Israel não entende que estará apenas incitando a criação
de mais terroristas? O ódio e fúria a Israel como resultado
do bombardeio sobre Gaza somente fará com que mais pessoas desejem
associar-se ao Hamas.
Resposta: Sentimentos de frustração, ódio,
medo e fúria não fazem de você um terrorista. Uma
cultura de morte e uma educação de ódio sim, o tornarão
um. Israel não precisa fazer nada para criar mais terroristas;
os extremistas islâmicos já o fazem.- mas Israel precisa
agir a fim de destruir aqueles que ameaçam seu povo.
Pergunta:
O Hamas possui um braço militar, mas também pratica boas
ações; promovem programas sociais, projetos educativos e
trabalho humanitário em Gaza. Destruindo o Hamas, Israel também
destruirá o bem que ele faz. Não estaremos demonizando um
grupo que não é de todo mal?
Resposta: Um assassino em série que por acaso
também é um voluntário em um hospital local, doa
dinheiro a um orfanato, e cuida de sua avó doente, por acaso ele
continua sendo um assassino em série, e ele e a ameaça que
representa devem ser combatidos. O perigo que ele representa é
muito superior a qualquer “bem” que possa praticar.
Pergunta:
Ao usar de violência como Israel pode ser melhor que seus
inimigos terroristas?
Resposta: Isto é tão ridículo quanto
dizer que uma mulher que luta contra seu atacante não é
melhor que seu atacante. Israel não tocaria no Hamas se o Hamas
parasse de atirar seus foguetes e de enviar homens bombas a Israel. Israel
deseja viver em paz com seus vizinhos; enquanto o Hamas e seus aliados
desejam destruir Israel, não importa o que Israel faça.
Há um mundo de diferenças entre os terroristas do Hamas
e os soldados de Israel. Os terroristas do Hamas procuram a violência
como meio de vida; seu objetivo é disseminar a guerra e morte.
Para os soldados de Israel, a guerra é necessária e um dever
moral, quando cidadãos israelenses estão sendo atacados
e vidas inocentes estão sendo ameaçadas. O Hamas deseja
maximizar as perdas civis; o soldado israelense faz tudo que estiver ao
seu alcance para minimizá-las.
Os terroristas do Hamas temem tempos de paz, pois com ela perderão
o sentido de sua própria existência. O soldado isralense
sonha com uma época em que reinará a paz. Quando a IDF se
encherá de júbilo, assim como “uma nação
não levantará a espada contra outra nação,
e não aprenderão mais a travar guerras.”
|
|