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cada ano, nós judeus gastamos milhares de reais, investindo muito
tempo e energia na construção de sinagogas, escolas judaicas
e em uma porção de outras instituições religiosas
e acadêmicas.
Não seria mais apropriado investir todos estes recursos para alimentar
o pobre, dar moradia aos desabrigados, e trabalhar para aliviar todo o
imenso sofrimento que ocorre em tantos lugares do mundo? |
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RESPOSTA:
Por Rabino Tzvi Shapiro
Veja bem: Por que ainda ensinamos cálculos às nossas crianças?
Hoje dispomos de calculadoras e computadores!
Não é uma perda de tempo e dinheiro ensinarmos a elas algo
que na prática já não precisariam mais? Toda crianca
dispõe de um celular, e todo celular possui uma calculadora; quem
precisa de professores e aulas de matemática? Além disto,
cada crianca possui ou tem acesso a um computador, e um computador pode
resolver mais equações do que qualquer criança jamais
o poderia fazer. Quem precisa de escola ou álgebra?
Você já fez esta pergunta antes? Provavelmente não.
Sabe por que? Porque é uma pergunta boba.
Quem programa os computadores?
Pessoas!
Se criancas não aprendem cálculos quem programará
os computadores para fazerem cálculos?
Toda escola judaica é assegurada de produzir muito mais caridade
do que jamais recebeu.
Quem programa pessoas a praticarem caridade a pessoas famintas? Quem programa
pessoas a praticarem caridade? Quem programa as pessoas para darem? Quem
programa as pessoas? A educação judaica.
Alimentar os famintos nem sempre foi prioridade em uma sociedade. Doar
seu dinheiro suado, para uma pessoa que lutou muito para obtê-lo,
não é um desejo natural ou refletido. Então o que
a inspira a fazer isto? Sua educação judaica.
Pode-se afirmar com segurança que judeus que receberam uma educação
judaica apropriada são, como grupo, as pessoas mais generosas do
mundo. Além delas, existe seus pais que tiveram uma educação
judaica. E além deles, há seus avós que também
receberam uma educação judaica.
Há uma piada que retrata bem este fenômeno judaico que pode
ser assim localizado: na porta dos Goldberg, na sala dos Weiss, no piso
dos Greenstein, no prédio dos Miller, na Torá dos Schwartz.
Há uma razão para a existência desta brincadeira;
ela existe porque estas contribuições são normas
no mundo judaico.
Importante ressaltar que a caridade, apesar de não ser obviamente
um ato de propriedade exclusiva de judeus ou da comunidade judaica, ela
é intrinsicamente típica, enraizada, pioneira e extremamente
difundida entre judeus. Por causa da educação judaica.
Vamos dar um simples exemplo: A filosofia secular declara que se você
possuí mais (extra), deve doar. A filosofia judaica diz doe, e
(no mérito disto) você terá.
Nestes tempos difíceis em que nossas fianças e a ecom=nmia
mundial sofreu um verdadeiro colapso, quando a maioria das pessoas está
pronta a cortar seus donativos, judeus que receberam uma educação
judaica apropriada estão propensos a aumentar suas doações,
justamente nestes tempos bicudos. A educação judaica é
o ímpeto para a caridade. Prepara cada judeu a doar mais para os
famintos, para os enfermos e para os que carecem de ajuda. Para toda causa.
E… para o futuro da educação judaica!
Porque ao investir em educação através de instituições
judaicas estará investindo em todo tipo de caridade. Da mesma forma
que um único programa de computador é capaz de solucionar
uma infinidade de desafios, ao investir em educação judaica
estará se formando e fortalecendo o caráter de pessoas que
contribuirão para uma infinidade de causas. E do mesmo modo que
um computador excederá suas habilidades de cálculos para
os quais foi programado, cada escola judaica tem a capacidade de gerar
muito mais doadores do que todas as doações que foram investidas
nela.
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