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RESPOSTA:
Esta pergunta é feita com freqüência,
e pode ser enganadora. Devemos escolher uma ou outra. A verdade é
que não é nenhuma das duas.
De fato, não há palavra em nosso idioma que possa expressar
adequadamente a natureza do Judaísmo, e limitar as idéias
da pessoa às palavras disponíveis é cometer um grave
erro. Os filósofos analíticos passam muito tempo entendendo
como a linguagem afeta o pensamento. É nosso dever evitar que o
idioma nos force a um padrão específico de raciocínio.
A maioria dos judeus compartilha características raciais em comum.
No entanto, não há uma regra absoluta, porque o Judaísmo
aceita convertidos e portanto mesmo alguém que não possua
aquelas características raciais é igualmente judeu. Mesmo
alguém tão gentio como Haman, um Amalequita [Esther 3:1;
I Shemuel 15:8], tinha descendentes que se converteram ao Judaísmo
e se tornaram eruditos respeitados [Talmud Gittin 57b, Sanhedrin 96b].
O Judaísmo é uma religião no sentido em que há
crenças básicas e práticas que são obrigatórias
a cada judeu. No entanto, mesmo aqueles que falham na prática ou
na crença ainda são judeus [Talmud Yevamot 47b; Shulchan
Aruch, Yoreh Deah 268:12].
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