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RESPOSTA:
Por Baruch S. Davidson
A posição ética da Torá sobre a clonagem,
bem como suas ramificações haláchicas, é objeto
de discussão entre os eruditos contemporâneos da lei judaica,
Eu limitarei esta resposta à real questão que você
apresenta – animais clonados face a face com a proibição
de ingerir leite e carne.
É importante notar que nesse ponto da revolução científica
da clonagem, a criatura clonada tem uma mãe gestacional. Mesmo
que o animal nada tenha do DNA da mãe, é carregado num útero
e nasce de uma mãe.
Segundo a Lei da Torá, se um animal casher dá à luz
um animal que não tem os adequados símbolos casher, como
por exemplo uma vaca que dá à luz um animal que não
rumina ou não tenha cascos fendidos, esta cria é considerada
casher e pode ser comida.
Baseada na regra acima, a maioria das autoridades haláchicas decretaram
que a identidade de um clone é determinada pela mãe em cujo
útero cresceu.
Da mesma forma, um animal nascido de uma vaca tem o status haláchico
de uma vaca e sua carne seria proibida de ingerir com leite.
A informação acima é somente para propósitos
de pesquisa. Como em todas as questões que estão sujeitas
a debate haláchico, antes de agir com esta informação,
deve-se consultar o rabino ortodoxo de sua comunidade.
Espero que esta informação lhe seja útil.
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