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RESPOSTA:
O habitat natural de um judeu são as águas da Torá.
Quando o judeu abandona este habitat, a alma fica inquieta, porque não
consegue expressar-se. Isso leva seu hospedeiro judeu a ficar ainda mais
inquieto e existencialista, não sabendo o que o está devorando.
Parte em busca de respostas e acaba aderindo a causas que não preenchem
este espaço. Isso o encaminha ao fenômeno tão bem
descrito pelo dramaturgo David Mamet: "Nós, judeus, não
somente nos colocamos por trás de toda causa ou movimento, como
também nos colocamos atrás de toda baleia ou golfinho."
Não que eu tenha qualquer coisa contra salvar baleias; é
que os judeus seriam tão mais felizes e realizados se apenas encontrassem
a suprema "causa": viver como judeus.
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