Você pode descrever a alma?

RESPOSTA:

No Tanya, a obra magna do chassidismo Chabad, a alma é descrita como "Uma porção do D'us vivo". Para entender este conceito, imagine um espesso tecido preto colocado sobre uma lanterna acesa. Agora, faça um buraco nele com um objeto afiado – e um pontinho de luz brilhará através dele. A luz é D'us, e aquele pontinho de luz – a "porção de D'us" – é a alma. Isso significa que a alma judaica é uma centelha de Divindade dentro de cada indivíduo. É responsabilidade da pessoa permitir que esta centelha se expresse através dos pensamentos, palavra e ação, que são conhecidos em conjunto como as vestes da alma. Como a alma é uma centelha de Divindade, é considerada como sendo infinita por si mesma. A alma representa a conexão eterna e inquebrável da pessoa com o Todo Poderoso. Disso podemos deduzir que acessar a alma é a experiência mais profunda possível.

O relacionamento entre corpo e alma pode ser comparado ao relacionamento de uma lâmpada e a corrente elétrica da casa. Sem uma corrente elétrica, a lâmpada simplesmente não pode acender. Mas quando o interruptor é ligado, a luz surge. Assim também é com o corpo e alma; é da alma que o corpo extrai a vitalidade necessária para viver.

A alma é eterna e vive para sempre – meramente troca seu "local principal de residência" no decorrer de sua vida. A pessoa no decorrer de sua vida não deve perder de vista este conceito e qual seu verdadeiro propósito neste mundo. Muitos esquecem e são embuídos por valores passageiros como conquistas materiais incluindo aí muitos sonhos de consumo. Mas o alimento para a alma fica esquecido. A melhor forma de nutrir sua alma é dando-lhe um significado, entender a meta pela qual foi colocada em seu corpo e elevar e refinar o seu "eu".

Você já "alimentou" sua alma hoje?