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RESPOSTA:
O corpo é o templo da alma, e assim como uma mente sã merece
um corpo são, o mesmo ocorre com a alma. Tatuagens, trotes de corte
de cabelo à força, descoloração permanente
da pele ou outras ofensas destrutivas ao corpo são proibidos.
Você não faria furos em suas paredes, faria? Então,
por que faz isso com a morada de sua alma?
Nos tempos antigos, e talvez ainda hoje em algumas culturas, cortes profundos
e outros ferimentos são infligidos ao próprio corpo em sinal
de luto por um ser querido que se foi. Além de ser uma violação
das leis de manutenção do corpo da Torá, são
também consideradas práticas idólatras por causa
de seu aspecto ritual - e a Torá não aprova idolatria.
Uma outra ofensa corporal com raízes idólatras é
a prática de arrancar o próprio cabelo em sinal de luto
pela morte de alguém. Embora a dor possa por vezes ser forte o
suficiente para permitir um corte de cabelo dos mais originais, isso é
proibido, porque era uma prática aceita em antigas culturas idólatras.
Brincos para homens - só para fazer uma observação
- é proibido pela Torá, pois está dentro da categoria
de proibição de homens usarem vestimentas femininas e vice-versa.
Quanto ao uso de piercing a pessoa está na verdade causando um
sofrimento extra em seu corpo, sem a mínima necessidade, já
que os brincos, colocados nos lóbulos das orelhas, é o local
apropriado, praticamente indolor e destinado a atender a vaidade feminina.
Ou será que alguém tentará convencer que um furo
na língua (que torna a fala enrolada) ou em outros tantos locais
(inusitados!) e que acabam machucando e até infeccionando, é
algo racional, lógico e indolor?
Afinal nosso corpo é um presente Divino, que tomamos emprestado,
ao mesmo tempo sagrado, e que devolveremos (perfeito) ao fim de nossos
dias.
Estes buracos fora de propósito, sinceramente...não fazem
parte do script!
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