RESPOSTA:

Claro que sentir e praticar o judaísmo do fundo de sua alma representa muito!
Significa que se você abraçou o judaísmo como seu verdadeiro e único guia de vida, certamente está disposto a lutar agora para oficializa-lo, ou "legalizá-lo". É necessário mante-lo de forma que seja aceito e reconhecido por todos, em qualquer lugar do mundo, mas principalmente por D'us, que nos deu a Torá e estabeleceu que para ser judeu, deve-se nascer de ventre judeu ou converter-se, conforme a Halachá.

Infelizmente este é o preço que muitos filhos ainda pagam pelo casamento misto de seus pais: o de ter que optar a certa altura de suas vidas e ter que enfrentar o fato de ser necessário uma conversão para tornar-se judeu. Só sentir não basta.

Mas se você é convicto em D'us, na Torá Divina e em suas diretrizes a resposta se encontra na mesma fonte: para tornar-se judeu é necessário praticar as 613 mitsvot (Shabat, Cashrut, tefilin, etc).

A conversão deve ser realizada sob a orientação de um rabino ortodoxo para que tenha validade e siga as orientações de nossos sábios, conforme estabelecido pela Torá.

Não basta uma pessoa sentir-se judia; ela deve tornar-se judia, através do recebimento de uma neshamá, uma alma judaica, e isto só se torna possível através de uma conversão válida e criteriosa, após passar por diversas etapas que a preparam para a conversão entre as quais o estudo e prática da Torá, sob a orientação de um rabino ortodoxo competente.

Caso ela mantenha-se judia "de coração", não poderá casar-se com judeu, ser enterrada em cemitério judaico, ter reconhecido o cumprimento de suas mitsvot – pertinentes somente a judeus, etc..

Esperamos ter lhe ajudado, e embora não seja uma tarefa fácil, se você ama o judaísmo deve estar disposto a transpor todas as barreiras e vencer todos os obstáculos para chegar lá: tornar-se judeu de corpo e alma.