RESPOSTA:

No caso de alguém não ter filhos, outra pessoa deve recitar o Cadish pelo falecido, de preferência um parente mais próximo. Se tiver filhos, estes devem fazê-lo, pois tem mais valor o Cadish recitado pelo próprio filho.

Em último caso, quando este não pode falar o Cadish por qualquer motivo, deve-se contratar alguém para recitá-lo na sinagoga por onze meses consecutivos, bem como no dia do yahrzeit (aniversário da data hebraica do falecimento), fazendo questão de pagar por isto, pois desta forma é quase como se ele falasse; mas não é a mesma coisa.

Uma vez que o Cadish deve ser rezado na presença de um minyan, grupo formado de, no mínimo, dez homens, a mulher não deve recitar o Cadish (mesmo que lhe tenha sido ordenado), pois isto não ajuda a alma do falecido. Pelo contrário, pode até atrapalhar por ser um ato contrário à Lei Judaica.

A mulher, porém, deve ir à sinagoga para ouvir o Cadish sendo recitado e responder amên; isto é considerado como se ela própria o tivesse recitado.

Os enlutados também devem praticar boas ações em nome do falecido, principalmente dar tsedacá em seu nome, pois este ato tem maior valor ainda que o Cadish.