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Sucot
é conhecido como Z'man Simchateinu, a Época de Nosso Júbilo.
Ao nascer, recebemos talentos. Nosso tamanho, nossas características
físicas e nossos traços mentais básicos já
estavam formados quando nascemos. A única coisa pela qual podemos
reivindicar crédito é por tê-los desenvolvido. Se
mais tarde nossos talentos forem retirados, ainda teremos valor. Temos
valor exatamente porque existimos. Todo ser humano, do mais ignorante
ao gênio mais notável, tem valor porque D’us nos deu
a vida. Se certa vez tivemos talentos ou habilidades e agora não
os temos mais, é irrelevante. Tudo que se exige de nós é
que façamos o melhor possível.
Não há vencedores na vida. Somos todos perdedores. Nenhum
médico jamais salvou um paciente por mais de 120 anos. Em última
análise, todos perdemos. Nossa aptidão física declina,
bem como nossas capacidades mentais, mas e daí? Toda idade tem
sua beleza e suas alegrias. Podemos apreciar e amar a vida simplesmente
porque estamos vivos.
Sucot nos ensina que há alegria na vida justamente porque estamos
vivos e onde se encontra a fonte da verdadeira alegria: dentro de nós,
na maneira pela qual encaramos nossa existência.
Nada na vida pode destruir nossa alegria de viver. Há um tempo
certo para semear e outro tempo certo de colher. Cada idade tem suas alegrias
e compensações, e há épocas para tudo. Apenas
temos de enxergá-las e apreciá-las aproveitando cada momento,
na hora certa. Lembremo-nos disso, e sejamos felizes |
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