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Pêssach
Sheni ocorre exatamente um mês após Pêssach. Significa
uma segunda chance para aqueles que, na época do Bet Hamicdash,
Templo Sagrado de Jerusalém, se encontravam impuros ou em locais
distantes impossibilitados desta forma de oferecer o sacrifício,
Corban Pêssach, no Templo.
A escritura relata (Bamidbar 9:6): "Havia alguns homens que estavam
ritualmente impuros (pelo contato com mortos) e incapazes de preparar
a oferenda de Pêssach naquele dia. Aqueles disseram: 'Por que deveríamos
ser privados de fazer a oferenda do Senhor no seu tempo marcado entre
os filhos de Israel?'
Moshê respondeu: 'Aguardem, e eu ouvirei o que o Senhor ordenará
a respeito de vós'. D'us falou a Moshê: 'Se qualquer pessoa
de vós ou de vossas gerações futuras estiver ritualmente
impura ou numa jornada distante, ainda assim fará a oferenda de
Pêssach ao Senhor. Deverá efetuá-la no décimo
quarto dia do segundo mês'..."Uma lição de Pêssach
Sheni para nossos dias é que a pessoa nunca deve perder a esperança.
Nas palavras do Rebe Anterior: "A ideia de Pêssach Sheni é
de que 'nada é irrecuperável', sempre podemos retificar
nosso comportamento.”
Um judeu é intrinsecamente bom, pois sua alma possui uma centelha
Divina. Suas transgressões não fazem parte de sua essência.
Por esta razão nenhum pecado, nenhuma falha é irreversível.
A pessoa pode sempre voltar à sua identidade e a sua fonte.
O Êxodo do Egito foi o início de um processo que culminou
com a Outorga da Torá - a transformação dos judeus
numa nação. Se não há nascimento, não
há existência. Por isto D’us nos concede uma segunda
chance e a oportunidade de realizar nossa missão na vida.
Costumamos comer um pedaço de matsá neste dia. |
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