Jerusalém sitiada
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Daqui a alguns dias, os judeus de todo o mundo irão jejuar, prantear e rezar pela destruição dos dois Templos Sagrados de Jerusalém e outros eventos que marcaram tragicamente nossa história.
O dia 10 de Tevêt no calendário judaico marca o início do cerco de Jerusalém pelos exércitos do imperador da Babilônia, Nabucodonosor, que levou à conquista da cidade, à destruição do Templo Sagrado e à expulsão do povo de Israel de sua terra.

"Devido ao ódio infundado entre os judeus" – conclui o Talmud – "Jerusalém foi destruída." Por quê – perguntou o Lubavitcher Rebe – o Talmud insiste em dizer que o ódio era "infundado"? Não havia motivos, tanto ideológicos quanto pragmáticos, para as divisões entre os judeus? Mas nenhuma razão, disse o Rebe, é motivo suficiente para o ódio. A mutualidade de nosso destino é muito mais profunda que qualquer possível causa para animosidade. Todo ódio, então, é infundado.

Portanto, se o "ódio infundado" foi a causa da destruição, continua o Rebe, seu remédio é o "amor infundado" – nossa redescoberta da unidade intrínseca que supera todos os motivos para a discórdia e os conflitos.

Reze por Jerusalém, encoraje e ajude seus defensores, e demonstre amor ao próximo judeu – não importa o quanto ele ou ela seja diferente de você. Pois se existe uma virtude redentora em estar sitiado, é a oportunidade de perceber que estamos juntos nisso tudo.

 

 

 
   
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