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Idealmente,
a shivá deveria ser observada por todos os parentes na casa do
falecido. Onde um homem viveu, seu espírito continua a habitar.
É, afinal, naquele lugar que a pessoa está cercada com os
remanescentes tangíveis da vida da pessoa, e é correto que
a evidência de sua vida seja palpável durante a shivá.
Além disso, há um valor distinto em ter a família
reunida como era nos dias passados.
É permitido viajar até grandes distâncias após
o funeral para observar shivá na casa do falecido. No entanto,
nesses casos, a aceitação do luto deve ser mostrada formalmente
no cemitério, no escritório do cemitério ou nas suas
dependências, sentando-se num banco baixo e removendo os sapatos
por um breve período.
As circunstâncias, porém, nem sempre são ideais. Assim,
se houver necessidade de dormir na própria casa, o enlutado pode
viajar, mas deve fazê-lo após o escurecer, quando as ruas
estão em silêncio. Ele deveria então retornar à
casa de shivá cedo pela manhã, antes de as pessoas geralmente
acordarem.
Assim, também, se uma pessoa deseja sentar shivá dentro
de sua própria casa, na companhia do cônjuge e filhos, pode
fazê-lo. Ele pode também viajar a distância do cemitério
até sua casa. No entanto, se for viajar, deve primeiro aceitar
o luto no cemitério, como explicado acima. |