Três parceiros na vida

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A chave para o mistério da vida é a fé no verdadeiro D’us, Criador do Universo! É o poder de D’us que sustém o mundo, e mesmo cada folhinha de grama deriva seu sustento do Eterno, bem como todo ser humano. Este espírito de vida é a essência de tudo, e a parte mais importante de uma pessoa é seu espírito e alma.


"O dia da morte (é melhor) que o dia do nascimento" (Cohêlet 7:1).

Se a vida terminasse para a pessoa que morre, seria difícil confortar um enlutado. Mas não é assim! Embora o corpo deixe de viver, a pessoa continua a existir!

Quem tem fé consegue lidar com o conceito de morte. A verdade é que o falecido está vivo. Tem consciência de tudo, e está perto de seus entes queridos o tempo todo.

Todas as pessoas sentem-se ansiosas para aproximar-se das mitsvot e de boas ações na época de luto. Mesmo aqueles não-religiosos vêm recitar o Cadish, colocam talit e tefilin e fazem preces. Qual a razão para isso?

Há uma profunda razão. Nossos Sábios ensinam que há três parceiros para cada ser humano: seu pai, sua mãe e o Eterno, Bendito seja. Um filho está habituado a ver apenas seu pai e sua mãe. O terceiro é invisível para ele. Entretanto, quando os parceiros físicos deixam este mundo, há um sentimento interior que aproxima mais a pessoa de seu terceiro parceiro.

Aquele cuja fé é forte afirma isso de maneira concreta: "[Pode ser que] meu pai e minha mãe tenham me deixado, mas Hashem está sempre aqui." A verdade é que o pai físico foi apenas um mensageiro do Pai Celestial. Agora que a obra do pai físico chegou ao fim, o relacionamento do filho com o Pai Celestial torna-se mais forte.

Esta é a mensagem mais importante que se pode ter em mente, para pessoas de qualquer idade: fortalecer a própria fé, sentir a Providência Divina, entender como Hashem orienta e conduz a pessoa diariamente e fornece todas suas necessidades físicas e espirituais. Você não sentirá falta de nada, se mantiver forte a sua fé!

Tenha fé e sua fé será satisfeita, e que sua vida seja para sempre bem-sucedida!

"O dia da morte (é melhor) que o dia do nascimento" (Cohêlet 7:1).

A quê isso pode ser comparado? À dois navios que estavam no oceano, carregados de mercadorias. Um deles estava chegando para atracar no porto, o outro estava partindo em viagem. As pessoas aplaudiam e abanavam para o navio que chegava ao porto. Outros ficaram surpresos e disseram: "Por que estão dando tanta atenção a este navio? Não deveria ser para quele que parte?” Como resposta, disseram: "Estamos louvando este navio que chega, pois sabemos que partiu em paz, e em paz está chegando a seu destino. Porém, o que o futuro trará a este navio que apenas começou sua jornada, isso não sabemos."

Assim ocorre com uma pessoa que nasce: não sabemos a natureza de seus atos no futuro. Mas quando deixa este mundo, conhecemos a natureza de suas ações. (Yalkut Shimoni)

 

 

 
   
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