Como descobriu sua vocação para informática e quando iniciou seu trabalho no chabad.org?
Foi através do Moshe Berghoff, um amigo que sabe tudo sobre TI (Tecnologia da Informação) e que percebeu como esta área me fascinava. Apesar de eu estar muito envolvido em meus estudos de semichá (diploma rabínico), Berghoff achou que eu me encaixaria muito bem no site chabadonline.com. Criamos um sistema onde disponibilizamos gratuitamente uma página para cada sheliach (emissário), hoje conhecido como Chabad Centers Online. Todos que iniciaram o projeto tinham um sonho em comum: criar um site onde qualquer judeu, onde quer que estivesse pudesse encontrar qualquer assunto judaico de seu interesse em um único endereço. O sonho tornou-se realidade.

Atualmente, quais são suas tarefas e seus maiores desafios no site?
Meu trabalho abrange assistência a todos os shluchim que utilizam nosso sistema. Isto cobre administração dos sites, serviços de comunicação, novas ferramentas, correio eletrônico, publicações e assistência para editores internacionais. Nosso maior desafio é equilibrar tantas responsabilidades. Temos 5 programadores executando trabalho de 15, em tempo integral.

O que mais o fascina nesta rede de referência mundial?
Esta tecnologia possibilita ter em mãos uma ferramenta cada vez mais poderosa para qualquer coisa que a pessoa precise ou esteja buscando. Hoje contamos com sites em 7 idiomas e estamos constantemente investindo em tecnologia. Até hoje já disponibilizamos 1.350 sites. Uma das coisas que mais me fascina sobre chabad.org é que ele possui 60 pessoas trabalhando no mundo todo, colaborando com artigos e comunicando-se através de vídeo-conferências, chat: todos unidos pelo mesmo ideal. O chabad.org construiu esta rede mundial.

Como foi participar do kinus?
Gostaria de agradecer ao Rabino Yossi Alpern pelo convite e pela parceria realizada entre o Beit Chabad Central e o chabad.org que deu origem ao pt.chabad.org. O site tem permitido ajudar vários shluchim brasileiros. No kinus tive a oportunidade de explicar como funciona nosso banco de dados tanto aos shluchim que já utilizam o pt (hoje são 16), quanto aos que gostariam de aderir. Para isto, eles podem contar com uma equipe de excelentes profissionais trabalhando com comprometimento e motivação. Servir ao próximo é a nossa meta!