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  Por que escrevo…
  Por David Sacks
 

David Sacks é um premiado escritor para TV-sitcom que trabalhou para "Os Simpsons", onde recebeu um Emmy, e "Third Rock From the Sun", pelo qual conquistou um Golden Globe Award. e "Malcolm in the Middle". Porém a verdadeira paixão de sua vida é escrever para Farbrenguen Magazine, uma publicação judaica americana.
Aqui ele responde por quê.

Escrevo para Farbrenguen por causa da pessoa que poderia ler algo inspirador e sorrir, ou dar um alô a um morador de rua, ou começar a acender velas antes do Shabat, colocar tefilin pela primeira vez, ou perguntar "O que é tefilin?" Esta mesma pessoa pode então freqüentar uma aula e perceber que os judeus realmente acreditam no Céu e numa outra vida, na reencarnação, e em melhorar o mundo. Ela então passa a acreditar que cada reconhecimento de D'us, especialmente aquele seguido por uma ação sagrada como comer matsá em Pêssach, jejuar em Yom Kipur, dançar em Simchat Torá com alguém ou sozinho na floresta, é uma grande mitsvá. Ser feliz é uma enorme mitsvá para aquele que pergunta por que nasceu, por que o mundo foi criado, aquele que se recusa a aceitar que os judeus têm vivido e morrido durante milhares de anos por nada, e aquele que sabe ou ainda não sabe que a Torá não é um livro, mas o projeto da realidade. Em todo o tempo e espaço, todas as almas do mundo, judias ou não, são tecidas a partir das letras sagradas da Torá. Existe aquele que sabe, ou ainda não sabe, que se algo pode ser quebrado pode também ser consertado, e que D'us ama cada pedacinho de nós, e que o motivo para Ele ter criado o mundo foi nos dar uma maneira de nos aproximarmos d'Ele.

Alguns sabem, e outros não, que o mundo ainda está no processo de ser criado, e que se você presencia injustiça ou mal é porque o mundo ainda não está pronto. Cabe a nós levarmos o mundo à perfeição, sabendo que uma pessoa jamais é rejeitada, e que os Sagrados das gerações anteriores costumavam acordar todo dia e dizer: Hoje é o dia em que vou fazer tudo certo."

Alguns sabem, e outros não, que é melhor ser pobre e feliz do que rico e infeliz, e que D'us está criando e recriando o mundo a todo instante, e que a Ciência ainda está tentando alcançar a Torá. Na verdade não importa como D'us nos criou, mas por que D'us nos criou. Não faz mal se não sabemos tudo – mesmo que quiséssemos, isso não seria possível para nós – não queremos adorar um D'us que compreendemos totalmente, porque isso nos tornaria tão inteligentes quanto Ele. Isso é ridículo. Para aquele que sabe ou que ainda não sabe, há 600.000 almas judias raízes que correspondem às 600.000 letras num Rolo de Torá, e caso uma só estiver faltando. o Rolo inteiro está inutilizado. Isso significa que se um dos nossos irmãos ou irmãs estiver faltando, este fato invalida tudo incluindo a nós mesmos, e portanto não podemos descansar até que tenhamos aberto os olhos a quem somos e aonde vamos. Não podemos parar até que tenhamos clamado a D'us que nos deixe ser quem Ele nos criou para sermos, e fazer aquilo que Ele quer que façamos. Jamais devemos desistir, até retornarmos à Terra Santa e proclamarmos de todo coração, mente e alma que D'us é Um.

       
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