|
Várias
décadas atrás, um casal de judeus vivendo no interior de
S. Paulo desejava se casar. Não havia rabino na cidade, por isso
pediram ao membro mais velho da comunidade para oficializar seu casamento.
O casal teve muitos filhos e uma vez que todos saíram de casa,
eles decidiram fazer aliá. Em Israel, eles quiseram confirmar que
seu casamento judaico era 100% casher, já que nenhum rabino havia
oficiado. O tribunal rabínico ouviu sua história e analisou
o contrato de casamento. Eles informaram ao casal que não havia
nenhum problema com o seu casamento e felicitou-os na manutenção
de um lar judaico por todos esses anos.
O casal ficou muito feliz com a confirmação do tribunal.
No entanto, ao saírem um pensamento recioso veio à mente
do marido: “O rabino disse que não havia problema, mas quem
vai acreditar em nós?” Eles precisavam disso documentado.
Assim, o casal voltou ao tribunal rabínico. O rabino atendeu ao
pedido do homem e escreveu um texto de confirmação sobre
o contrato de casamento. Agora, o casal possuía a prova por escrito.
Quando Moshê escutou de D'us que se tornaria o líder judaico,
fez um pedido: "Por favor, meu D'us! Envia pela mão daquele
a quem Você deve enviar!" O Daat Zekenim explica as palavras
de Moisés da seguinte maneira: "se você deseja que eu
seja o mensageiro (líder), então por favor, envie-me com
um documento escrito. Dessa forma eu posso carregá-lo na mão
e atestará as minhas palavras". Um documento escrito é
a prova.
Temos um documento escrito, a Torá, que é a prova de nosso
judaísmo. No entanto, o documento só pode ser confirmado
se agimos e vivemos como judeus. Se não o fizermos, alguém
pode nos dizer que "a Torá diz que você é judeu,
mas você não age como um". Pense nisso, quando você
come casher, mantêm Shabat e pratica mitsvot, você é
a prova viva do documento.
|