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. As dez tribos perdidas: | ||||||||
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. Costumes israelitas na Tribo de Menashe |
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De acordo com a história que o povo Menashe relata, ao serem banidos da área das cavernas perderam seu rolo de Torá, ou talvez tenha sido roubado ou queimado pelos chineses. Mas os sacerdotes da tribo de Menashe continuaram a passar sua tradição oralmente, inclusive a observância dos rituais, até o século dezenove. Mantiveram o costume da circuncisão, mas quando isso tornou-se difícil, não foi mais praticado; abençoavam então a criança de oito dias de idade numa cerimônia especial. Guardavam também dias santos, que eram muito similares aos feriados judaicos, e praticavam mesmo o casamento levirato, em que o irmão mais jovem tinha que casar-se com a viúva do irmão mais velho para manter o nome na família. O seguinte poema os acompanhou durante todas suas migrações. É uma canção tradicional sobre a travessia do Mar Vermelho, escrita por seus ancestrais. Eis a tradução aproximada: Devemos manter
a Festa de Pêssach O conteúdo é semelhante à experiência dos israelitas escrita em Shemot. Tinham um sacerdote em cada aldeia, cujo nome era sempre Aharon, assim como o irmão de Moshê, o primeiro sacerdote judeu. Um de seus deveres era prestar assistência à aldeia. Costumava haver dois sacerdotes em aldeias maiores.Tinham um sacerdote em cada aldeia, cujo nome era sempre Aharon, assim como o irmão de Moshê, o primeiro sacerdote judeu. Um de seus deveres era prestar assistência à aldeia. Costumava haver dois sacerdotes em aldeias maiores. O sacerdócio era transmitido apenas por herança. Eram envolvidos em cultos e na oferenda de sacrifícios. O sacerdote vestia uma túnica e um peitoral, e um casaco bordado, fechado por um cinturão e uma coroa na cabeça. E sempre cantavam sobre Menashe no início de cada reunião. Em caso de doença, o sacerdote era chamado para abençoar a pessoa enferma e para oferecer um sacrifício pela recuperação. O sacerdote abatia uma ovelha ou cabra, e passava o sangue na orelha, costas e pernas da pessoa doente, enquanto recitava versículos da Torá, similar ao Vayicrá 14:14. Para a expiação dos pecados, era oferecida uma cabra no altar, e o sangue era borrifado nos cantos do altar, e a carne servida às pessoas. Yom Kipur era guardado como um dia de expiação uma vez ao ano, como fazem os judeus. Os recipientes sagrados do sacerdote não eram feitos de metal, mas de argila, tecido ou madeira. Cerimônias especiais eram oficiadas pelo sacerdote no caso de certas doenças. Esta é uma forma de reparação feita com uma ave, cujas asas são sacrificadas e as penas jogadas ao vento. Se o caso fosse de lepra, o sacerdote oferecia uma ave no campo. É sabido também que eles praticavam adoração a ídolos e tinham superstições que envolviam espíritos e demônios. Também acreditavam em reincarnação, mas ao mesmo tempo acreditavam num D'us que estava nos céus, a quem se voltavam em tempos difíceis. Encontrei este grupo nas selvas de Burma em 1963 ou 1964. |
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. A Tribo Mizo | ||||||||
O que me espanta é que em Burma, a Tribo Mizo, intocada pelos missionários, e a origem de Bnei Menashe, tenham tantas cerimônias e rituais judaicos antigos, como a circuncisão, Shabat, dias festivos, etc., e estes grupos merecem ser estudados seriamente. Penso que as universidades israelenses deveriam enviar uma equipe de eruditos, historiadores, antropólogos, biólogos e rabinos para estudar os Mizo em Burma. Eu alegremente juntar-me-ia a eles. Em 1854, com a chegada do primeiro missionário americano, V. Petigrore da Missão Batista, a igreja foi estabelecida. Em 1910, vieram mais missionários, e criaram igrejas na área do norte da Índia. Como conseqüência, o sacerdote tribal perdeu seu status e a comunidade ficou sujeita a influências e pressão cristãs. Com a expansão do cristianismo pelo país, ficaram novamente sujeitos a grandes pressões e muitos de seus artigos religiosos foram dispersos ou queimados pelos missionários britânicos ou americanos entre 1854 e 1910. Começou recentemente um retorno ao judaísmo. Milhares de pessoas de Menashe decidiram cumprir as Leis da Torá. Eles têm sinagogas em Manipur, Assam e Mizoram. Há também aqueles que emigraram para Israel, e outros milhares anseiam voltar para a Terra Santa. |
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